Ser Professor? Ser Educador? É uma doença incurável, que nasce na alma, se espalha pelo corpo rapidamente. Seu antídoto? É brilho nos olhos, é sorriso nos lábios, é um obrigado, professor! Poxa era tão fácil, agora entendi. E com o passar dos anos, mandam bilhetinhos pelo Orkut, pelo facebook, por e-mail, ou simplesmente um esbarrão nas ruas por onde andamos, e a alegria se faz presente em ambos os corações:
- Poxa, Prô, que saudades!
- Aprendi tanto com você... Tenho novidades, estou fazendo faculdade e adivinhe de quê?
- Não faço ideia.
- Não adivinhou, pois espere, logo venho fazer estágio, e, pasme, com você!
- É, Prô, o tempo passou e só depois vim entender tudo o que você queria dizer, mas melhor assim antes tarde do que nunca. Tenho que ir. Mande beijos a todos e diga que sinto muitas saudades.
Pronto, a doença regrediu em 50%. Meu Deus! Já estou me sentindo mais leve, minha alma esta renovada, cumpri com meu juramento.
Mas logo depois vem a bomba:
- Vocês viram atiraram em um professor! Vêm os pensamentos e em seguida o sintoma da doença começa a se agravar, são questionamentos sem resposta, angústias não definidas, porquês sem explicações...
Como mudar essa realidade tão constante nos dias de hoje? Amor, carinho, compreensão, religiosidade, família, conhecimento, regras, tudo isso faz parte dos ingredientes para fabricar o antídoto, mas ainda falta o modo de fazer. Quem sabe ainda encontramos a receita certa, de como misturar os ingredientes. Já descobrimos o caminho, com certeza, logo teremos esse milagre, assim voltaremos a ter aquele brilho no olhar, aquele sorriso nos lábios e enfim seremos reconhecidos como extremamente necessários.
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